quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Ultimamente


Passo os dias assim: "A desejar".

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Pretensão

É inevitável.

Aqui é uma das mais belas formas de libertação, a minha.

Eu sou um forte, um porto seguro, mas com um medo imenso de ruir… Sou um sorriso fácil, uma gargalhada constante, uma disposição sempre contagiante, com mágoas bem aqui dentro, que muitas vezes não ouso sequer recordar, enfrentar… Sou tudo o que a liberdade tem de melhor, o vento, as ondas, a chuva, mas tenho medo… às vezes de um simples olhar, um passo em frente… Sou a coragem, a garra, o olhar poderoso, a voz altiva, mas dentro de mim, tanta insegurança, o receio de falhar, a tentação de simplesmente fugir… Os ventos me provocam incertezas, desânimos momentâneos, apatias desconfortáveis, por vezes a insegurança é a maior certeza... Do alto do meu ser, me sinto muitas vezes tão pequena, dentro de todo este fogo que me consome, há um gelo tão poderoso que quase rói... (?)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ei!!!

"Vem cá. Me dá aqui a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escuta. Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É pra você, seu besta! É por você que meu coração bate! (Ele, que de tanto bater, parou sem querer outro dia). Posso confessar? Jura que vai acreditar em mim? A verdade é que estou de saco cheio de histórias românticas. Meus casos de amor já não têm a menor graça. Será que você me entende?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Tenho que admitir


Um amor puro


"Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul,
Um amor puro
Não sabe a força que tem,
Meu amor eu juro,
Ser teu e de mais ninguém"
*aqui tbm se fala desse amor, puro.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Café Paris.

Ontem.



Nunca hei-de esquecer aquele olhar…Foi como uma flecha!
Senti observada por aquele homem, me deu um prazer imenso, quase pecaminoso.
Homenagem.

Ah, o pecado!

Viva o pecado

Que esconde em si

A mais casta virtude.

Pequemos todos, então,

Pois a alternativa

É sermos todos pequenos e vãos.

Deixemos correr

Mãos sobre nádegas

E olhares incestuosos

Sobre nossas próprias amantes.

Degolemos padres e pastores(que também pecam, só que pecam escondidos)

Pelo horror de terem inventado

As velhas beatas que nunca souberam pecar.

E pequemos sem culpa

Porque culpa e pecado

Não sabem dançar um maxixe,

Só valsas vienenses.

Quando muito!O pecado é belo,

Fulgurante e molhado;

Feito para ser deliciado

Como outra língua em nossa boca.

Fiquemos apenas com a angústia

Do pecado mal feito

Ou do jamais cumprido.

Pequemos o aqui e no agora

O pecado doce

Da quase-castidade abandonada.

Sem o pecado

Não acredito na sinceridade de Deus.

Paulo Mont'Alverne



segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Eu...


Sou um corpo grande, algumas vezes, orgulhosamente sedutora, sexy, implacável, mas doce, meiga, terna, frágil…
Sou uma mulher, como desde sempre me lembro ser, sou a presença, sou a responsabilidade, sou louca, a Mulher, mas para sempre criança, impulsiva, carente, infantil…
Sou uma fraude… ou serei afinal como todos, as minhas inseguranças serão só minhas, ou todos nós queremos muito escondê-las…
As minhas lágrimas, poucas, são tão verdadeiras, sentidas, como a segurança que transmito em cada afirmação.
O ar invencível, inatingível, me faz ser prisioneira de mim mesma, ou esconde durante algum tempo a minha verdadeira essência , a insegurança é o meu maior segredo… e esta é a minha verdade…
Bju.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

":-)

Recados para Orkut

Confidência



Somos diferentes.......é fato!!!!!

As vezes fico matutando algumas coisitas,ontem fiquei pensando numa coisa que acho imprescindível para vivermos em sintonia, e que grande parte das mulheres se queixa....

Devem estar pensando!!!....O que é que esta maluca se lembrou agora?????

Sabem quando nos chateamos e temos razão....e passadas umas horas eles vêem com beijos abraços e roça roça??????E nós ficamos "P" da vida??????...furiosas e os mandamos à "M"?

E lhes dizemos que têm a "..." ligada ao cérebro?

POIS É!!!!!!!!!!!!! DEFINITIVAMENTE SOMOS DIFERENTES.....

Nós(mulheres) esperamos que eles assumam e peçam desculpas, só que para eles isto é como um pedido de desculpa, já pensaram nisso?

Eu antes ficava irritadissima com esta situação, agora entendo (não pq ele me explicou, são experiências.).....e acreditem que é bem mais fácil aceitar o "pedido de desculpas" informal e nos deixar levar....do que fazer birra.......somos bem mais felizes e vivemos em sintonia constante......

E vocês o que acham?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Se???

Se eu fosse um som, seria o ranger de uma cama!!!
E você, qual som seria???

Eis a questão.(especialmente a minha)

Respondendo ao comentário do meu querido amigo .
E começo á dizer que domínio é pra mim, mais do que, ficar por cima, ou gritar "Me f...", se bem que não me desagrada!... mas há dias em que me sinto uma autêntica leoa capaz de dominar e lançar as garras ao que vou comer... outros dias em que há um desejo enorme em ser domada, porque quem o faz esta à altura, porque aquele jogo de posse e força é estimulante e excitante. E me agrada saber até onde pode chegar...
Me deixar levar completamente por loucuras exuberantes, por pecados escondidos, por olhares dominantes, corpos possantes, puxões, palavras fortes, mandamentos poderosos e levianos, ficar subjugada ao prazer, a alguém...
Agora dominar é coisa para quem está bem resolvido com a vida e sabe o que quer e sobretudo gosta de dar prazer, emoção, poder, domínio é poder... e neste campo deixo-me levar por completo, porque sei que tenho mais a ganhar...
Domínio é coisa da mente, de quem sabe e de quem quer ter prazer dando prazer, mas tomando as rédeas...
Depois de nos extasiarmos de prazer e ter terminado o jogo ou a fantasia de autoridade, de comando, voltaremos a ser donos de nós próprios dos nossos corpos, das nossas almas...
Mas confesso.
Adoro dominar, quando me sinto bem comigo e sei que a noite (ou dia) vai ser longa e o domínio começa num encontro onde faço questão de me impor e fazer valer as minhas vontades que constantemente são também as vontades do outro, mas logo ali já sabemos quem vai controlar a situação, quem vai ordenar ao ouvido, quem vai decidir como e onde vai ser... e...Quem será o último a adormecer...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eita!!!

Recados para Orkut


Não espera molhar o bico!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Quero dançar com você...


Quero assim poder viver
Dia e noite com você.
Como o acorde que se harmoniza,
E o lindo tom que se realiza,
Nosso mundo haverá de ser.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Indomável

Começa sempre nas preliminares, não é novidade para ninguém!
Não vou mais perder tempo com aquela parte em que ele fez caminho de mãos sobre os meus pés, numa escalada toda feita de arrepios e ais promissores acompanhada de uis inspirados.
Mas o que me trouxe aqui foi a questão do auto-domínio.
Cortesia, integridade, perseverança, auto domínio e espírito indomável - foi assim que ele disse.

O meu, bem coordenado com o auto domínio, deu aquele resultado que foi a longa insônia dos vizinhos.

Reflexão

A sociedade como um todo não sabe tratar o sexo como ele realmente é.
O sexo ou é tabu ou é salvação!!!
Gente, sexo não tem mistério!!!
Claro que não vamos erotizar toda a sociedade, mas se conversarmos com os nossos filhos de uma forma, clara dentro de um contexto da cabeça de cada um, estariamos mais tranquilos em relação à termos uma sociedade pedófila, como exemplo.
Devemos dár atenção as nossas crianças para que elas fiquem mais preparadas psicológicamente. Nossos filhos são nossas vidas e a responsabilidade de torná-los adultos esclarecidos e entre outros, são dos pais.
Espero acertar!

Pensem nisso!!!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Pronto.

Nasce o mais novo point, onde a liberdade de expressão sexual e amorosa, está livre e longe de preconceitos e repressões. Aqui podemos tudo.
Não tenho apenas o hábito de entre amigos debater acalorados assuntos sobre sexo e amor mas, se entro num deles, mergulho de cabeça e defendo minhas idéias com todos os meus argumentos!No texto abaixo, o Jabor fala sobre amor e sexo. Eu não sei se a música da Rita Lee veio antes, depois ou se foi lançada mais ou menos junto com este texto (que pertence ao livro de crônicas, escrito pelo autor), mas mesmo não concordando com tudo o que ele trás, acho válido publicá-lo na íntegra e deixar cada um tirar suas próprias conclusões acerca de questões de foro tão íntimo, pessoal e privado...

AMOR É PROSA, SEXO É POESIA[Arnaldo Jabor]

Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal. Encontro duas amigas no calçadão do Leblon:- Teu artigo sobre amor deu o maior auê...
– me diz uma delas.
- Aquele das mulheres raspadinhas também... Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra.
- Nada... – respondo.
– Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney...
Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas... Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo...Uma delas (solteira e lírica) me diz:
- Sexo e amor são a mesma coisa...
A outra (casada e prática) retruca:
- Não são a mesma coisa não...
Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar.
Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco. E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor.
Comecei perguntando a amigos e amigas. Ninguém sabe direito. As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde a galinha e onde o ovo. Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”.
Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta. Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa.
O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão a posteriori pelos prazeres do sexo.O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrrário não acontece.
Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio. Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST. O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”.
Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo. Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno.
Amor pode ser veneno ou remédio. Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas.
Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do “outro”; o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”.
Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura. Sexo, não – é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. Amor muitas vezes é uma masturbação. Seco, não.
O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora. O sexo vem dos outros e vai embora. Amor é bossa nova; sexo é carnaval.Não somos vítimas do amor, só do sexo. “O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor” (Nelson Rodrigues). O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral.
O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.
O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica. O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as saunas relax for men. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia.
Amor é mulher; sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo.
O amor domado protege a produção.
Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controla-lo é programa-lo, como faz a indústria das sacanagens.
O mercado programa nossas fantasias.Não há saunas relax para o amor. No entanto, em todo bordel, FINGE-SE UM “AMORZINHO” PARA INICIAR. O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo.
O amor busca uma certa “grandeza”. O sexo sonha com as partes baixas.
O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE. Com camisinha, há sexo seguro, MAS NÃO HÁ CAMISINHA PARA O AMOR.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados. Sexo precisa da novidade, da surpresa. “O grande amor só se sente no ciúme” (Proust).
O grande sexo sente-se como uma tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta). E por aí vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte. Ou não; sei lá...